Na Semana Mundial da Amamentação, celebrada de 1º a 7 de agosto, especialistas destacam a importância do leite materno como alimento essencial para os bebês, mas também alertam para os desafios enfrentados pelas mães, desde a pega correta até o apoio emocional necessário.
A amamentação é um ato de amor e cuidado, mas também um desafio para muitas mães, especialmente as de primeira viagem. Durante a Semana Mundial da Amamentação, integrada ao Agosto Dourado, especialistas do Hospital Márcio Cunha reforçam a importância do leite materno como alimento essencial para os bebês e destacam os obstáculos que podem surgir no processo.
A pediatra e neonatologista Dra. Fabíola Andrade explica que, embora natural, a amamentação nem sempre é instintiva. “Muitas mães enfrentam dificuldades com a pega correta, a livre demanda e mitos como o do ‘leite fraco’. O colostro, por exemplo, é riquíssimo em anticorpos e nutrientes, mas muitas vezes é subestimado”, afirma. A médica também desmente crenças como a de que seios pequenos produzem menos leite ou que é necessário seguir horários rígidos para as mamadas.
O apoio emocional e prático é fundamental para o sucesso da amamentação. “A mãe precisa de ajuda, não de julgamentos. Cuidar da casa, oferecer carinho e buscar informações corretas faz toda a diferença”, destaca Dra. Fabíola. No Hospital Márcio Cunha, as mães recebem orientação desde os primeiros momentos após o parto, com técnicas de amamentação que acompanham cada caso de perto.
Kellem de Oliveira, mãe da pequena Olívia, compartilha sua experiência: “Com todo o apoio que recebi, as dúvidas foram sendo esclarecidas e o processo se tornou mais leve”. Sua história reflete a importância de um ambiente acolhedor e informado.

A amamentação exclusiva é recomendada até os seis meses, podendo se estender até os dois anos ou mais. Além dos benefícios nutricionais, fortalece o vínculo entre mãe e filho. “Amamentar é investir no futuro da criança”, conclui Dra. Fabíola.
“Amamentar é mais do que nutrir, é um gesto de amor e vida.”